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Perto da regulamentação do serviço em Santos, o Uber pode acabar trazendo benefício para quem utiliza o serviço de táxis na Cidade. Caso se espelhem no que vem acontecendo na Capital e Região Metropolitana de São Paulo, o consumidor poderá gastar menos neste serviço.
Hoje, os taxistas pagam impostos ao Município para poder trabalhar. Muitos desses profissionais não atuam com veículo próprio, ou seja, dos 100% arrecadados, 60% ficam com o dono do táxi, ou da placa, e 40% com o motorista. O proprietário é responsável por todas as despesas referentes ao veículo.
No caso do Uber, como o serviço oficialmente não existe, não se paga imposto para o Poder Público e o motorista ou trabalha com seu veículo ou aluga um. O aplicativo, na Capital e Grande São Paulo, cobra 25% de toda corrida feita pelo motorista. O condutor paga todas as contas do carro.
Como as corridas feitas pelo Uber têm um custo menor e afetam à concorrência com os taxistas, subindo a serra algumas medidas foram tomadas para equilibrar essa questão.
Os taxistas não têm mais Bandeira 2, ou seja, a corrida sempre terá o preço do quilômetro igual mesmo sendo madrugada, domingo ou feriado. Os carros só circulam com Bandeira 1. Outra mudança é o fim da cobrança dos 50% a mais na tarifa quando você tem de sair de uma Cidade para outra. Hoje, se quiser ir de Santos para São Vicente, por exemplo, só passar pela divisa, o preço final da viagem aumenta essa porcentagem.
Na Capital, para atuar dentro das regras da Prefeitura, o Uber passou a pagar uma outorga (que é uma taxa para o uso das vias da cidade) de R$ 0,10 por km rodado.
Essas mudanças acabaram com a tensão e equilibraram as condições de trabalho. Os profissionais já dividem os espaços e não brigam. A conferir
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